Ingredientes:
- 600 g de amido de milho
- 1 lata de leite condensado
- 2 ovos
- 3 colheres (sopa) de manteiga
- 1 colher (sopa) de fermento em pó
Modo de Preparo:
Misturar os ingredientes e sovar, por aproximadamente 10 minutos, até a massa ficar lisa e homogênea (bem misturada). Fazer bolinhas e pôr num tabuleiro untado com manteiga e polvilhado com farinha de trigo. Sobre cada bolinha, fazer uma cruz, com a ponta de uma faca fina. Levar ao forno (200 graus). Ficar atento, pois o sequilho deve ficar mais claro, sem corar muito.
Crocante e divino
O dia nem clareou e os viajantes já estão com o pé na estrada. Desta vez, o roteiro passa pelos vales e montanhas ao longo do Rio Piranga, Norte da Zona da Mata. Passeio memorável pois, quanto mais se conhece a região, mais se constata que a palavra exata para defini-la é identidade. Cada cidade tem uma receita, nova ou antiga, que retrata sua história, a produção local, como se fossem marcas das gerações.Para começar bem, saboreamos uma quitanda abençoada. Duvida? Basta olhar o sequilho e ver a cruz sobre ele, feita com carinho. A origem do sinal ninguém sabe, porém o sabor é divino. Em Acaiaca, a 154 quilômetros de Belo Horizonte, a dona-de-casa Maria do Rosário Pereira, de 70 anos, recria o biscoito que vem dos tempos coloniais e faz a festa na hora do café. Na boca do forno, esperando o primeiro tabuleiro da manhã, ela conta que o segredo é deixar o sequilho mais branco, sem corar muito, para não ficar duro.
Portanto, ninguém precisa achar que a tonalidade clara é pressa de cozinheira. A infância passada na roça, à beira do fogão a lenha, aguçou a curiosidade e aprimorou o talento de Maria do Rosário, que adora surpreender os sobrinhos com um lanche gostoso. Diante da fornada, impossível resistir, e todo mundo volta a ser criança. Na partida, a bênção, minha senhora, e até a próxima!