Ingredientes:
- 1 kg de filé de peixe(sempre de escama)moído
Bolinho de peixe
- 1 cebola grande ralada(no lado fino do ralador)
- 1 cenoura cortadaem rodelas finas
- 2 ovos
- 2 colheres (sopa)de açúcar
- Pimenta-do-reino a gosto
- Sal a gosto
- 1 pãozinho de salamolecido na água
Chalá
- 1 kg de farinha de trigo
- 1 ovo
- 4 colheres (sopa)de fermento biológico(de padaria)
- 4 colheres (sopa) de açúcar
- 1 colher (sopa) de sal
- Meio copo de óleo
- Um copo e meiode água
Modo de Preparo:
Misturar com as mãos os ingredientes, com exceção da cenoura, e amassar bem. Fazer os bolinhos do tamanho de uma bolinha de pingue-pongue, untando as mãos com óleo. Ferver água (suficiente para cobrir as bolinhas) com um pouco de óleo e sal e cozinhar os bolinhos durante uma hora, acrescentando por último as cenouras, para que não desmanchem. Depois de os ingredientes cozidos, retirá-los com uma escumadeira, colocar numa travessa e enfeitar com as cenouras.
Como fazer chalá
Misturar o fermento e a água morna. Numa bacia, adicionar ao fermento a farinha de trigo e os demais ingredientes. Amassar bastante com as mãos. Deixar crescer por uma hora. Modelar os pães na forma de preferência, pincelar, por cima, com gema de ovo, e levar ao forno quente até a rosca ficar bem dourada.
Sagradas iguarias
A maravilhosa e ecumênica viagem pelos caminhos da fé está quase no fim. Na bagagem, muitas receitas feitas com talento e o coração. Na memória, os relatos emocionados, o trabalho prazeroso, a brilhante constelação de mineiros que valorizam a força do espírito para sustentar o corpo. Ou será o contrário? Bem, cada um com a sua crença e devoção. E, melhor ainda, com a sua cultura gastronômica, que enche os olhos, atiça os sentidos e dá água na boca.Na capital, a comunidade judaica mantém as suas tradições à mesa, "pois fazer a refeição é uma maneira de aproximar as pessoas", explica Rivka Katri, diretora da Beit Chabad, um movimento mundial para difundir o judaísmo, com representação na Rua Timbiras, 501, Bairro Funcionários. Para mostrar que a teoria, na prática, é mais do que verdadeira, Rivka apresenta aos viajantes a chalá (pronuncia-se ralá), e todos chegam perto para apreciar melhor.
Trata-se de uma rosca servida sempre em dupla e consumida no shabat, de sexta-feira à noite ao pôr-do-Sol de sábado, um símbolo do maná que os judeus comeram durante os 40 anos que passaram no deserto. "Mas quem não é judeu, pode comer a qualquer hora do dia", comenta a diretora, diante do armário que guarda a Torá, o livro sagrado do povo judeu. Outra delícia é o bolinho de peixe (guefilte fish), também cheio de significados e próprio para o shabat.
Depois de momentos importantes de conhecimento e sabor, os viajantes partem para a última etapa da jornada.