Ingredientes:
- 1 mocotó, cortado em rodelas, bem limpo e lavado
- 2 cebolas grandes picadas
- 3 dentes de alho amassados
- Meia xícara (chá) de coentro picadinho
- Meia xícara (chá) de salsa picadinha
- Pimenta-do-reino e malagueta a gosto
- Ovos de codorna crus
- Cheiro verde picadinho
- Água suficiente para cozimento do mocotó
- Sal a gosto
Modo de Preparo:
Cozinhar o mocotó na panela de pressão com água e todos os temperos, incluindo o sal, de 50 a 60 minutos, até que os ossos se soltem completamente, desgrudando da carne. Se preciso, separá-los com uma faca, tirando bem toda a carne, que será acrescentada à mistura. Assim que o caldo estiver apurado e mais consistente, estará pronto. Na hora de servir, quebrar dois ovos de codorna crus em cada caneca, antes de despejar o caldo quente .
Decorar com cheiro verde e pimenta.
Energia fumegante
O Centro de Belo Horizonte é a síntese de todas as tradições gastronômicas mineiras. Tem pão de queijo assado na hora, broa de fubá fofinha, pastel quente e crocante, empada bem recheada e, principalmente, caldo de mocotó. A perfeita tradução desse último item está no Nonô Rei do Caldo de Mocotó, um ponto agitadíssimo na Avenida Amazonas, 840, com entrada pela Rua Tupis. O nome é homenagem ao fundador do bar, Raimundo Assis Corrêa, o Nonô, que morreu em 1973, aos 50 anos.Mas a herança ficou nas boas mãos dos cinco filhos: Dênio, Crélio Idelfonso, Décio, Clelson e Níveo, que mantêm a gostosura do caldo e o movimento diário, de aproximadamente mil pessoas. "No tempo de frio, tem ainda mais saída", conta, satisfeito e apressado, Crélio, que, como os irmãos, não pode arredar pé um instante da administração e do fogão. A receita é uma das jóias da família, mas a turma não se incomoda de repássa-la, para que outros mineiros possam desfrutar, em casa, do caldo espesso e cremoso.