(none) || (none)

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas Quitandas

Rapadura com laranja-da-terra

Receita fornecida por Maurício Vieira Durães, de Morro Alto, em Bocaiúva


postado em 13/05/2016 09:30

Ingredientes:

- 10 laranjas-da-terra

- 20 litros de garapa (caldo de cana)

Ondeficar:

Hotel Halifil (38) 3251-1467

Hotel Bocaiúva Palace 3251-1560

Modo de Preparo:

Descascar as laranjas, tirando apenas a película superficial. Parti-las em quatro, retirar o miolo e cozinhá-las. Desprezar a água em que a laranja foi cozida e trocar por outra água, fervente. Durante os dois dias seguintes, trocar a água, até que saia o amargo. Reservar. Num tacho de cobre, deixar a garapa no fogo durante duas horas, mexendo o tempo todo, com uma colher de pau, até engrossar. Com um colher grande, tirar a espuma que vai se formando.

Quando estiver no ponto, acrescentar as laranjas e deixar no fogo por mais uma hora, mexendo sempre. Depois disso, tirar do fogo, despejar numa gamela e bater, com uma colher, por meia hora. Virar nas fôrmas de madeira e esperar que endureça.



Natural e inigualável

Depois das delícias da cidade, um passeio pela zona rural de Bocaiúva vai muito bem. O destino é Morro Alto, onde, há décadas, os moradores fazem o doce de laranja-da-terra, que se traduz pela mistura da rapadura com a polpa da fruta. Nem pense que se trata da tradicional barra, dura, mas doce de doer. Esta é macia, fácil de cortar e derrete na boca. Após 17 quilômetros de estrada de terra, os viajantes chegam ao sítio de Maurício Vieira Durães, de 72 anos, 60 dos quais dedicados à atividade que requer experiência e atenção.

Ao lado da mulher, Maria das Mercês, Mauricinho, como é conhecido, revela que criou os nove filhos com a venda do produto, hoje encontrado no Mercado Municipal de Bocaiúva. "Fazemos de amendoim, maracujá, de cidra, tudo aqui do nosso quintal. Até a cana, para moer e fazer a garapa, nós plantamos", conta orgulhoso. Diante dos tachos fumegantes, na cobertura a alguns metros da casa hospitaleira, ele mostra força e talento ao bater seguidamente a massa.

Para que as rapaduras estejam prontas na sexta-feira e no sábado, dias de maior movimento no mercado, o casal trabalha dobrado na véspera. Acha que terminou? Na segunda-feira, estão de novo no batente, confiantes na meta de fazer 100 doces por dia.

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)