Ingredientes:
- 1 frango caipira cortadoem pedaços
- 1 xícara (chá) de fubáde milho
- 1 colher (sopa) de sal
- 1 lata (300 g) de milho verde em conserva ou 3 espigas de milho (só os grãos) cozidas
- 4 dentes de alho
- 3 cebolas picadas em pedacinhos
- 1 colher (chá) decorante (colorau)
- 1 litro de água
- 2 colheres (sopa)de óleo
Ondeficar:
Hotel Anai (38) 3255-1171
Curiosidades:
Defibra
- Assim como as receitas, a criatividade dos moradores de Botumirim merece destaque. Produzidas com fibra de buriti, as peças da Associação dos Artesãos da cidade resgatam histórias e cultura locais. São almofadas, jogos americanos e diversos artigos para decoração, que atraem muitos admiradores.
Modo de Preparo:
Limpar o frango, de preferência com água fervendo. Temperá-lo com alho e sal. Refogá-lo com duas colheres (sopa) de óleo. Enquanto estiver refogando, pôr o corante e a cebola. Depois, pôr a carne em uma panela (com água até cobrir) e levar ao fogo alto. Quando a carne estiver macia, abaixar o fogo (como o frango caipira demora mais a cozinhar, pode ser necessário acrescentar água durante o cozimento).
Retirar o caldo e despejá-lo em outra panela. Deixar esfriar e pôr duas colheres (sopa) de fubá de milho. Misturar até dissolver. Levar ao fogo brando até engrossar (cerca de cinco minutos). Em seguida, despejar o milho verde, os pedaços do frango e misturar bem. Deixar no fogo brando por mais três minutos.
Orlinda: portas sempre abertas e culto à vida simples
Depois de apreciar as delícias da zona rural de Botumirim, os viajantes seguem para a cidade. Já é noite quando a turma chega à casa de Orlinda Pereira da Silva. Lá de dentro, ela grita: "Podem entrar, a porta está aberta". Assim, a cerimônia fica para trás e todos se sentem em casa, principalmente quando chegam à cozinha. Ainda sobre o fogão a lenha, o ensopado de milho verde com frango caipira exala aroma de deixar qualquer um com água na boca.Quando chega à mesa, os viajantes nem esperam esfriar. Aos risos, devido à falta de cerimônia dos convidados, Orlinda diz: "Gosto de gente assim, simples e sem aquelas frescuras". Como a anfitriã não se importa, a turma lambe os dedos. "Agora, sim, sei que acertei em cheio", aposta. Ao redor do fogão, ela compartilha seus sonhos. "Quero um dia me aposentar, para cuidar só da minha casa e ter uma horta", revela.
"Lutei muito nesta vida, trabalhei na roça, carreguei lenha, colhi feijão e arroz. Tudo que tenho é simples, mas vale ouro", conta. Luxo? "Nem pensar. Quero a riqueza da simplicidade." A equipe deixa Botumirim certa de que em terra de gente trabalhadora, a vontade de lutar é o tempero essencial e as receitas não são apenas para o paladar, mas também para a alma.