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Estado de Minas Entradas

Requeijão no prato esmaltado

Receita fornecida por Elioni de Souza, de Botumirim: (38) 3255-1160


postado em 17/07/2007 10:00

(foto: Beto Novaes)
(foto: Beto Novaes)

Ingredientes:

- 5 litros de leite

- 1 colher (rasa) de sopa de sal

- 1 pitada de bicarbonato de sódio

Ondeficar:

Hotel Anai (38) 3255-1171

Curiosidades:

Santo óleo

- Típico de Botumirim, o óleo de coco macaúba é usado pelos moradores da cidade no tempero, nos biscoitos de goma e em chá para curar resfriados. Da casca do coco são feitos sabão e reparador de pontas de cabelos.

Modo de Preparo:

Pôr o leite em uma vasilha e deixar de um dia para o outro, fora da geladeira, até coalhar. No outro dia, retirar a manteiga do leite (gordura que fica na parte de cima do líquido). Reservar. Levar a coalhada ao fogo brando até ficar morna (não deixar ferver). Em seguida, escorrer o soro. Despejar a coalhada em um recipiente e lavá-la. Reservar. Pôr a gordura (aquela que foi reservada) em uma panela e levar ao fogo brando até dourar e virar uma espécie de óleo.

Pôr o sal. Ainda no fogo, pôr a coalhada na gordura, com o bicarbonato, e mexer até a massa criar consistência. Despejar em prato esmaltado. Servir quente ou frio.



Trabalho de elioni começa cedo para agradar à mesa

(foto: Beto Novaes)
(foto: Beto Novaes)

Pelas estradas empoeiradas de terra vermelha, os viajantes seguem rumo a Botumirim, a 623 quilômetros de BH. Impossível não contemplar o nascer do Sol em meio às montanhas, o som dos carros de boi e os primeiros cacarejos dos galos. O cenário rural abre o apetite. Ainda é cedo, mas para Elioni de Souza Oliveira Gonçalves, o dia já começou. "Já tirei leite da vaca e alimentei as galinhas", conta. Vitalidade que contagia os visitantes.

E já que as porteiras da fazenda estavam abertas, nem precisou de convite para o café da manhã. Enquanto põe mais lenha no fogão, Elioni conta suas travessuras na fazenda. "Adoro subir em árvores, andar a cavalo, pisar descalça na terra e tocar sanfona debaixo do pé de pequi." Revelação que deixa todos curiosos. "Sou sanfoneira, mas só toco em dupla." Como, infelizmente, não foi possível ouvir os acordes, os aplausos foram reservados para a especialidade de Elioni: o requeijão.

"É tradição aqui e tem que ser servido no prato esmaltado", conta. A cada pedaço, aumenta a certeza de que a culinária rural é mesmo uma herança das Gerais.

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