(none) || (none)

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas Pratos principais

Trouxinha de couve

Receita fornecida por Humberto Passeado, de Piedade do Paraopeba, Brumadinho


postado em 15/03/2005 10:10

Ingredientes:

- 1 kg de carne-de-sol

- 2 cebolas brancas cortadas em tiras finas e uma cebola roxa picadinha

- 3 colheres de sopa de azeite

- Cheiro verde picado a gosto

- Pimenta-malagueta a gosto

- 6 dentes de alho picadinhos - cinco para a carne-de-sol e um para o molho

- 10 folhas de couve

- 200 g de canjiquinha cozida

- Sal a gosto

- Pimenta tabasco a gosto

- Molho inglês a gosto

- Azeite

- 10 ovos de codorna

- Material: 10 aros de metal ou de PVC de 5 centímetros de altura e 7 cm de diâmetro

Modo de Preparo:

Recheio da carne-de-sol: Lavar a carne e cortá-la em pedaços. Cozinhar, com água, na panela de pressão. Escorrer e desfiar a carne, com ajuda de um garfo. Numa panela de boca larga, esquentar o azeite e dourar cinco dentes de alho e as cebolas cortadas. Juntar a carne, refogar por cinco minutos e temperar com pimenta, sal e cheiro verde. Reservar.

A couve: Esquentar água com sal e aferventar as folhas para que amoleçam. Passar na água fria e reservar.

Molho: Esquentar o azeite numa panela e dourar um dente de alho e a cebola picadinha. Juntar a canjiquinha com o caldo e temperar com sal, tabasco e molho inglês. Deixar cozinhar até obter consistência de sopa. Reservar.

Montagem: Colocar o aro em pratos individuais e cobrir com a folha de couve, formando um recipiente para receber o recheio de carne seca. Após rechear, deixar alguns minutos e retirar o aro. Contornar a trouxinha com canjiquinha bem quente e salpicar tomates em pedaços pequenos. Sobre a carne, colocar um ovo de codorna frito. Rende dez porções.



Arquitetura do sabor

Piedade do Paraopeba, distrito de Brumadinho, é o ponto final da viagem. Foi naquele lugar bonito e cheio de histórias, que o professor de culinária e chefe de cozinha Humberto Passeado escolheu para morar e instalar o Restaurante Hum, que só atende com reserva. O lugar não poderia ser mais acolhedor, com vegetação exuberante, fácil acesso - a 5,5 quilômetros da Lagoa dos Ingleses, na BR-040 -, calmo e tranqüilo.

De cara, dá para ver que a cozinha é internacional, "mas com sotaque mineiro", ressalta o chefe. Tudo de bom gosto. Para entrada de um jantar, ele sugere a trouxinha de couve, delicadíssima arquitetura gastronômica, feita com carne-de-sol e canjiquinha. Dá para fazer em casa e "arrasar" com tanto requinte. Estudioso do assunto, o professor garante que a comida aguça os sentidos, pois começa pelos olhos, passa pelo olfato e termina no paladar.

Quando se vê o seu cuidado com cada elemento, entende-se perfeitamente o significado das palavras. Na hora de comer, dá vontade de não desmanchar o trabalho, mas é impossível. Como disse Passeado, a última etapa é o paladar. Sábia lição.

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)