Ingredientes:
- 1 ovo
Para a massa
- 1 copo de leite morno
- 2 colheres (sopa) de manteiga
- 1 colher (café) de sal
- 1 colher (sopa) de fermento em pó
- 500 g de farinha de trigo
- 300 g de queijo-de-minas, meia cura, ralado
Para o recheio
- 4 bananas-nanicamaduras, em pedaçospequenos e finos
- 200 g de goiabada, em pedaços pequenos e finos
Modo de Preparo:
A massa
Numa bacia, juntar o leite morno, o sal, a manteiga e o fermento em pó. Adicionar, aos poucos, a farinha de trigo e depois o ovo inteiro, mexendo com uma colher de pau até a massa começar a firmar. Nesse momento, tirar a colher de pau e mexer com as mãos, até a massa soltar da bacia. Assim que ela estiver bem lisa e homogênea, fazer bolinhas do tamanho das de pingue-pongue e deixar num tabuleiro, cobrindo com pano úmido, durante uma hora.
A montagem
Abrir cada bolinha com um rolo. Colocar, no meio, uma colher (sopa) de queijo ralado e um pedaço de banana ao lado de outro de goiabada. Fechar o pastel apertando as bordas com um garfo, para ficar bem firme. Fritar em óleo quente. Rende 22 pastéis grandes.
Crocante mineiridade
A jornada gastronômica segue tranqüila e com ótimas perspectivas no horizonte. A próxima parada será em Caiana, que se revela pródiga em pratos salgados, para completa animação dos visitantes. No fim da tarde, dona Palmira Pinheiro da Silva, de 74 anos, recepciona o grupo com os crocantes e enxutos pastéis caipiras, uma tradição de família que faz a alegria dos seus sete filhos, 16 netos e um bisneto.Para variar, os viajantes também querem entrar nessa festa sem perder um detalhe. Enquanto prepara a massa e o recheio, na mesa da cozinha, ela conta que faz salgados e doces de forma espontânea, sem se prender às receitas escritas. "Os ensinamentos vão passando de mãe para filha, e todo mundo procura fazer o melhor", explica dona Palmira, ao lado da neta Jeani, de 27, seguidora fiel dos conselhos.
"O doce de leite da vovó é famoso", conta a neta, com muito orgulho. Uma das estrelas do pastel caipira é o queijo-de-minas meia cura, "que fala a verdade". Sabe por quê? Dá um sabor inconfundível ao petisco, ainda mais associado à mineiríssima goiabada em barra e à banana. Mais alguns minutos e dona Palmira traz à mesa os salgados quentinhos, imediatamente devorados para deleite geral. Um refresco de frutas completa a farra, que rende horas a fio, com muitos causos, experiências de vida e exaltação à boa-mesa.
Pensa que terminou? Nada disso. A filha de dona Palmira, Jandira, é outra especialista no tema. Basta virar a página e aprender um pouco mais.