Ingredientes:
- 36 colheres de farinha de trigo
- 1 colher de fermento em pó
- 1 colher (de sobremesa) de sal
- 200 g de banha de porco
- 100 g de manteiga
- 4 ovos
- 1 quilo de açúcar refinado
Modo de Preparo:
Coloque todos os ingredientes em uma vasilha, menos o açúcar, amassando bem com as mãos, até que a massa fique bem homogênea. Abra na mesa com um rolo, numa espessura fina, como se fosse para pastel. Acerte os lados e dobre a massa na largura de um dedo. Com uma carretilha usada para pastel, corte, da parte dobrada, pedaços em forma de meia-lua, com tamanho aproximado de 10cm. Ainda com a carretilha, faça três ou quatro recortes na base de cada meia-lua.
Pegue as duas extremidades e tente uni-las, como se fosse uma flor. Repita a operação de dobrar e recortar com o restante da massa. Leve ao forno durante dez minutos, na temperatura de 200 graus. Enquanto você espera assar, faça uma calda, levando o açúcar refinado ao fogo, com dois copos d%u2019água e pedacinhos de canela, deixando ferver até ficar no ponto de cristalizar. A etapa final será colocar na calda as cavacas assadas, com muito cuidado para não quebrá-las.
Depois, coloque uma a uma sobre papel manteiga, para secar e tirar o excesso de açúcar.
Gostinho de surpresa
Um dublê de biscoito doce e sobremesa, de nome inusitado, espera o viajante na histórica cidade de Minas Novas, a 493 quilômetros de Belo Horizonte. A delicada cavaca parece uma pequena flor açucarada, de pétalas vazadas, e tem um sabor surpreendente. A autora dessa delícia é Maria Geralda Soier, de 53 anos, remota descendente de um francês, que passou pela região durante a exploração das minas de ouro e lá fincou raízes.Dona do restaurante Casa Velha, no Centro, que serve uma divina canjiquinha com costelinha e outros pratos da culinária mineira, Maria Geralda lembra que o biscoito também parece um "cavaco do mato". Ao saborear, o viajante pode dar asas à imaginação e pensar em outras formas para o confeito. Enquanto supervisiona a cozinha, Maria Geralda conta que aprendeu a cozinhar com a mãe, de quem recebeu uma lição para toda a vida: "Cada um tem a sua maneira de fazer, mas, para fazer bem feito, é preciso asseio".
Sábias palavras.