Ingredientes:
- 300 g de maçã de peito picada em cubinhos
- 2 batatas cortadas em cubinhos
- 2 folhas de mostarda picadinhas
- 50 g de alho
- 50 g de sal
- 1 litro de água
- 3 colheres (sopa) de óleo
- Cheiro verde
- 1 colher (sopa) de colorau
Modo de Preparo:
Levar ao fogo a carne bem limpa e já picada, em uma panela de pressão, com óleo, alho e sal. Reforgar, mexendo sempre. Quando estiver dourada, pôr água, colorau e tampar a panela. Deixar cozinhar na pressão por 40 minutos. Depois, destampar a panela e pôr as batatas. Deixar cozinhar por mais 10 minutos. Enquanto isso, com uma colher (sopa) de óleo, refogar as folhas de mostarda picadas em tiras finas.
Despejar a maçã de peito com as batatas em uma travessa, cobrir com mostarda e salpicar cheiro verde.
A hora da saideira
Sexta-feira, 17h. Fim do expediente para muitos, mas não para funcionários e donos de bares do Mercado Central. "É dia de happy hour e a saideira é aqui", brinca o cozinheiro do Bar da Tia, Tarcísio José da Silva. É quando uma verdadeira confusão, mas devidamente organizada, toma conta do mercado. Uma dança de copos, na qual os garçons viram equilibristas. Alguns até se arriscam: sobem em caixotes e chamam os fregueses no gogó.E não pense que há mesas e cadeiras, o charme é tomar cerveja e apreciar um bom tira-gosto em pé, no balcão. "É um deus-nos-acuda", confessa Tarcísio, enquanto atende a clientela e prepara o prato. "Modéstia à parte é o melhor daqui." A maçã de peito com batata no molho e mostarda é sucesso entre os boêmios, e, claro, tira-gosto perfeito para se fechar a semana com chave de ouro. "É rápido e fácil de ser preparado.
Há quem venha aqui há anos e o pedido é sempre esse. Eles dizem: %u2018Tarcisio, manda o de sempre.%u2019" E ele não vacila: corre para o fogão e, na frente de todos e com maestria, prepara o prato. "Há turista que até leva para a viagem", orgulha-se. Se as distâncias não contam, imagine o relógio. Qualquer hora é hora. "Tem gente que chega da balada e encara o prato ainda de manhã", garante. Ele nem se espanta.
Pelo contrário, aprova. "O bom do mercado é isso, há gente de diferente gostos, classes, raças e crenças", conta. Certamente, é diante do balcão de Tarcísio que as diferenças desaparecem.