Ingredientes:
- 10 jilós grandes
- 200 g de carne de boi moída (crua) e temperada
- 10 colheres (sopa) de requeijão
- 1 copo (americano) demolho de tomate
- 1 colher (sobremesa) de sal
Para o angu
- 1 copo (americano) de fubá
- 1 litro de água
- 20 palitos de madeira
Material
Ondeficar:
Hotel Central Palace (35) 3264-1414
Hotel Eloiense (35) 3264-1905
Hotel Santa Rita (35) 3264- 1335
Modo de Preparo:
O angu
Dissolver o fubá na água temperada com sal. Levar ao fogo, mexendo sempre até cozinhar e engrossar. Reservar.
O jiló
Retirar as pontas e cortar os jilós ao meio, no sentido longitudinal. Com uma colher, tirar as sementes. Forrar a parte de dentro de cada jiló com requeijão e uma colher (sopa) de carne moída crua. Fechar, juntando as duas bandas e prendendo com dois palitos. (Os palitos devem manter o jiló bem fechado, para que não escorra o recheio). Levar os jilós ao fogo, com dois copos (tipo americano) de água.Quando estiverem macios, escorrer a água, despejar o molho de tomate e deixar ferver.
Montagem
Despejar o molho e os jilós sobre o angu. Salpicar com cebolinha e queijo ralado.
Sem lugar para amargura
Chamar esta delícia de tira-gosto é injustiça. O jiló recheado com carne moída e requeijão, servido com angu, molho de tomate e coberto com queijo e cheiro verde, é refeição para ninguém pôr defeito. É no Restaurante Fazendão, em Elói Mendes, que esse prato digno de elogios é levado à mesa. A má fama do jiló ali não tem vez. Pelo contrário, o sucesso já se espalhou pela região. "Todo mundo procura o jiló do Tadeu", diverte-se Tadeu Procópio Bueno, dono da casa.Ele e a mulher, Ruslane Balbino Pereira Procópio, além de oferecer a iguaria que leva apreciadores da boa mesa ao delírio, proporcionam ao cliente a sensação de se sentir em casa. O ambiente rústico, decorado com chapéus, viola, móveis antigos e mesas de madeira maciça, e o som ambiente com a boa e velha música sertaneja são o tempero especial que faz com que o freguês volte. "A fazenda tem 100 anos e era do meu avô", conta Tadeu.
O restaurante fica em frente ao casarão antigo e, segundo Ruslane, a idéia foi torná-lo ainda mais típico que a própria casa. "Criar este clima da roça foi nosso objetivo." O cheiro de mato, misturado ao da boa comida, abre o apetite. A pedida exige um aperitivo, regado a uma boa prosa. "A receita é da minha mãe. Pode-se rechear o jiló com palmito, bacon e catupiry. Para que ele não amargue, é preciso tirar toda a semente.
Mas, como aqui há quem goste do amarguinho no final, retiramos apenas uma parte", conta Tadeu. O próximo passo da dupla é transformar o Fazendão em pousada. Motivo a mais para voltar sempre.