Ingredientes:
Massa:
- 20 g de sal refinado,
- 10 g de fermento em pó,
- 70 g de banha,
- 90 g de margarina,
- 4 gemas,
- 1 copo de leite integral morno (mais para frio),
- 1 copo de água filtrada,
- 1 kg de farinha de trigo
Recheio:
- 40 g de margarina,
- 25g de farinha de trigo,
- 225 g de cebola picada,
- 8 g de colorau,
- 25 g de tempero (alho e sal),
- 75 g de azeitona verde, sem caroço e picada,
- 12 g de caldo de galinha,
- 250 g de peito de frango (sem osso, cozido e picado),
- 250 g de coxa e sobrecoxa de frango (sem osso, cozidas e picadas),
- 235 g de caldo de frango, obtido a partir do cozimento dos pedaços da ave, meio quilo de macarrão espaguete nº 8 com ovos, meio quilo de batata picada cozida,
- 1 g de pimenta malagueta,
- 2 g de pimenta-do-reino,
- 50 g de cebolinha.
Modo de Preparo:
Massa: coloque em uma bacia o sal, o fermento, a banha, a margarina, as gemas, o leite e a água. Misture bem e adicione, aos poucos, a farinha de trigo, amassando com as mãos. Para ser aberta na mesa, a massa deve ficar bem lisa, podendo ser passada no cilindro.
Recheio: em um tacho, em fogo médio, coloque a margarina, a cebola, o colorau, o tempero, a azeitona e o caldo de galinha. Misture bem e deixe fritar um pouco a cebola e o colorau. Acrescente metade do caldo de frango, a farinha de trigo e continue misturando. Adicione o macarrão cozido e lavado, batata cozida, peito, coxa e sobrecoxa. Misture, sem deixar o macarrão empaçocar. Acrescente o restante do caldo, misture e desembarace o macarrão.
Acrescente as pimentas e a cebolinha.
O ponto: quando o recheio estiver soltando da panela.
Para montar: Corte a massa no formato e tamanho de um pires. Coloque o recheio sobre a massa, feche como se fosse uma trouxa e torça a ponta para retirar o excesso de massa. Pincele com gema e leve ao forno por cerca de 30 minutos, numa temperatura de 180 a 200 graus.
Do doce e do amargo
Três grandes vales, que simbolizam a diversidade cultural, a criatividade culinária e a riqueza do artesanato de Minas Gerais. Nossa viagem, agora, é pelos caminhos que margeiam os rios Jequitinhonha, Doce e Mucuri, fios condutores de histórias e da civilização do Leste e Nordeste do Estado. Quem chega às cidades e povoados, pelas estradas asfaltadas ou poeirentas, encontra pratos típicos fortes, como a língua de boi, ou de extrema delicadeza, como as esculturas de doce de leite.Nesta terra de contrastes, o viajante deve aguçar os sentidos e provar do simples e do sofisticado, do doce e do amargo. O ponto de partida é Santa Maria de Itabira, a 132 quilômetros de Belo Horizonte, que garante a receita de sustança para encarar o trajeto de mais de 2 mil quilômetros. Na Cantina da Tia Eliana, no Centro, tem sempre o empadão de macarrão, iguaria que desperta curiosidade logo de cara e atrai uma legião de admiradores.
Gostoso como ele só! Simpática, a dona da cantina, Eliana Bretas de Assis, de 70 anos, conta que aprendeu a fazer o empadão com a mãe, com a diferença de que antes era assado no forno do fogão a lenha, na fazenda da família. Os tempos mudaram, mas o tempero não, assim como a tradição. "Esse prato rende, pois é feito com amor", resume Eliana, que abre o largo sorriso e deseja boa viagem por esses rincões mineiros.