Ingredientes:
- 200 g de coquinho azedo fruta típica do Norte de Minas, encontrada em mercados
- 1 garrafa (600 ml) de boa cachaça
- 2 copos (americano) de água
- 4 copos (americano) de açúcar
Ondeficar:
Hotel Beira Rio (38) 3238-1257
Pousada do Eet (38) 3238-1541
Curiosidades:
Feito à mão
- A história de Grão Mogol é contada, na cidade, em forma de artesanato. Feitas em argila, barro, pedras e materiais típicos da região, as peças são delicadas e ideais para decoração.
Modo de Preparo:
Fazer pequenos cortes nos coquinhos e colocá-los em um recipiente fechado, com a cachaça. Deixar em infusão por oito dias (nesse tempo, o sabor da fruta irá se misturar ao da cachaça). No oitavo dia, pôr em uma panela a água e o açúcar e levar ao fogo. Deixar ferver por 40 minutos, até o açúcar derreter e formar uma calda consistente e clara. Deixar esfriar. Coar a cachaça curtida nos coquinhos e pôr em um recipiente fechado com a calda (cachaça e calda em quantidades iguais).
Deixar curtir por dois dias.
Paulo tem paixão pela terra e tira dela suas fórmulas
Há quem diga que Grão Mogol, a 551 quilômetros de BH, é a Ouro Preto do cerrado. As ruas estreitas, os casarões antigos e o clima histórico incentivam a comparação. Mas há quem discorde. "Não há lugar no mundo igual a este", ressalta Paulo Eugênio Ferreira Paulino, dono do Bar do Paulinho, no Centro. Assim que a equipe chega, percebe que ele é mesmo fã da cidade. A decoração rústica expõe artesanato local e o cardápio apresenta os sabores da região."Nossa terra é muito rica e a culinária aproveita isso." Ele sabe o diz. Com frutas típicas, produz uma variedade de licores, todos à venda no bar. "O mais apreciado é o de coquinho azedo", confessa. Os visitantes logo pedem uma dose. Não há como negar, a bebida, além de suave, adoça o paladar. Enquanto a turma degusta o licor, Paulo revela ser fotógrafo nas horas vagas: "Gosto de registrar os lugares bonitos daqui."
As fotografias também estão expostas no bar, em porta-retratos artesanais, feitos com materiais da região. "Eu mesmo faço. Sou também artesão." Tanta paixão por Grão Mogol tem justificativas: "A hospitalidade e a tranqüilidade. Quando a gente se afasta da cidade, o coração pede para voltar." Os viajantes estão certos disso.