Ingredientes:
- 4 berinjelas grandes
- 1 cebola grande cortadaem cubinhos
- Meio copo de azeite
- 2 pimentas vermelhas cortadas em cubinhos
- 200 g de azeitonas verdes, sem caroço, picadinhas
- 150 g de passas
- 100 g de castanha-de-caju picadinha
- Sal a gosto
- Cheiro verde a gosto, picadinho
- 1 pimenta-comari picadinha
- Noz-moscada a gosto
- Colorau a gosto
- 2 dedos de vinagre, medidos em um copo
- Manjericão (em pó) a gosto
- Orégano a gosto
- 1 dente de alho socado
Ondeficar:
Hotel Marambaia (35) 3551-5500
Nova Floresta (turismo rural)(35) 3551-2855
Big Hotel (35) 3551-1668
Modo de Preparo:
Descascar as berinjelas, cortar em cubinhos e deixar de molho durante dois minutos, para que não escureçam. Escorrer a água. Fritar as cebolas no azeite, com sal, e refogar as berinjelas. Tampar a panela e cozinhar, em fogo baixo, durante 10 minutos, até que os cubos murchem. Adicionar o restante dos ingredientes, deixando os temperos por último. Desligar o fogo e pôr num refratário . Deixar esfriar e regar com azeite.
Salpicar as castanhas-de-caju e levar à geladeira. Porção de 700 g.
De perder o juízo
Todos os caminhos no Sudoeste de Minas levam à boa mesa. Além de craques na tradicional comida mineira, as cozinheiras da região são pródigas em recriar velhas receitas, valorizar as influências e conferir as novidades. Em Guaxupé não é diferente - e quanto mais se caminha pela cidade, mais se descobrem quitutes cheios de inventividade. Descendente de libaneses, Georgina Tauil de Souza, de 71 anos, sabe preparar, como ninguém, a berinjela louca, entrada de almoço ou jantar, que também é apreciada como tira-gosto, ao cobrir as torradinhas crocantes.Rápida em manejar panelas, colheres e equipamentos domésticos, ela brinca dizendo que não sabe a origem de nome tão curioso. Mas arrisca um palpite: "Acho que as pessoas ficam loucas pela berinjela louca". Tem toda razão. Temperado na medida certa, o prato se enfeita com azeitonas, passas, pimenta vermelha, castanha-de-caju, noz-moscada e outros condimentos. "O colorau dá o toque bem mineiro", lembra Georgina, enquanto despeja, generosamente, o azeite e deixa o aroma suave invadir o ambiente.
Experiente, dá a dica valiosa e revela o pulo-do-gato: "Não ponho água nas berinjelas, o cozimento é no bafo", ensina aos visitantes, que agradecem a acolhida e levam como lembrança o sabor da fina iguaria.