Ingredientes:
- 1 kg de polvilho doce
- 2 copos (americano) de água
- 2 copos (americano) de óleo
- 1 colher (sopa) de sal
- 10 ovos
Curiosidades:
Em cores
- Na rua Altino Ferreira dos Santos está a Casa das Flores, que dá um charme a mais à pacata Itacambira. São arranjos de jazida, capim São José, douradinho e sempre-vivas que encantam quem passa por ali. Maria Antônia dos Santos, moradora da cidade, é uma das responsáveis pela beleza dos buquês. Vale a pena conferir o trabalho. Contato:(38) 3254- 1165
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Modo de Preparo:
Pôr a água e o sal em uma panela e levar ao fogo alto. Deixar ferver. Reservar um copo americano de polvilho e pôr o restante em um recipiente para o preparo da massa. Quando a água com sal estiver fervendo, despejá-la no polvilho e misturar bem. Em seguida, levar o óleo ao fogo e, quando estiver levantando fervura, despejá-lo sobre o polvilho. Mexer bem. Deixar esfriar por 15 a 20 minutos. Depois, pôr os ovos, um a um, e misturar até a massa ficar bem homogênea e consistente.
Forrar uma bancada lisa com uma toalha de mesa e despejar o polvilho reservado sobre o pano. Espalhar bem. Em colheradas (para cada biscoito, uma colher da massa) pôr a massa e moldá-la no formato desejado em cima da toalha. Levar ao forno pré-aquecido por 30 a 40 minutos.
Receita de das dores ganha a aprovação das crianças
É fim de tarde quando os viajantes chegam a Itacambira, a 512 quilômetros de BH. Das janelas, moradores cumprimentam quem chega à cidade com um breve aceno. Gesto acolhedor. Nas ruas, crianças soltam pipas e, de pés descalços, correm de um lado para o outro. Impossível não se lembrar da infância. E é quando a equipe encontra Maria das Dores de Souza Rodrigues que as lembranças ganham sabor. Responsável pela cantina da Escola Municipal Santo Antônio, Das Dores, como é conhecida, é a alegria da criançada.Todos os dias, ela prepara cerca de 200 biscoitos de polvilho doce que, na hora do recreio, são devorados rapidamente. "Eles saem da sala de aula e vêm correndo para a cantina à procura do quitute", conta. "Vendo a vinte centavos a unidade e, em pouco tempo, não resta um para contar a história", orgulha-se. E já que a delícia é aprovada pelos pequenos, os marmanjos perdem a cerimônia e devoram o biscoito.
A cada mordida, o gosto da infância invade o paladar. Mas a novidade está no nome e no modo de fazer. "A massa deve ser enrolada sobre um pano limpo e seco, para não grudar na mão. Por isso, é chamado de biscoito toalha." E já que fez sucesso também entre os graúdos, nada melhor do que um cafezinho para atiçar a gula e reforçar os ânimos, pois Itacambira ainda reserva surpresas.