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Estado de Minas Acompanhamentos

Peixe salgado

Receita fornecida por Crisolino Pedro dos Santos, de Jequitinhonha: (33) 3741-1466


postado em 23/03/2013 09:30

(foto: Marcos Michelin)
(foto: Marcos Michelin)

Ingredientes:

- 2 traíras limpas e inteiras, de aproximadamente 200 g cada

- 1 colher (sopa) de sal

- 1 colher (sopa) de banha de porco ou óleo

- 1 colher (café) de colorau

- 1 cebola e 1 tomate, cortados em rodelas

- 1 xícara de água, mais o suficiente para cobrir o peixe quando ele estiver de molho

- Cheiro verde a gosto

Único

:

- Os requeijões da região têm paladar inigualável. Experimente:JEQUITINHONHAMaria Lúcia Ramalho(33) 3741-2631Maria Geralda Esperança(33) 9966-6715Célia Maria Preta Souza(33) 9972-8661SANTA MARIA DO SALTOLaticínios Renon(33) 3727-1123RUBIMZelita Alves(33) 3721-2289

Modo de Preparo:

Temperar as traíras com o sal e deixá-las penduradas, da mesma maneira que se faz a carne-de-sol, cobertas com pano ou plástico, para protegê-las, de um dia para o outro. Depois de seco, deixar o peixe de molho na água, por uma hora. Em uma panela, pôr a banha ou o óleo e o colorau. Cortar o peixe em postas e refogá-lo (incluindo a cabeça). Em seguida, pôr a xícara de água e, assim que ferver, acrescentar o tomate, a cebola e o cheiro verde.

Deixar cozinhar, com a panela tapada, por 10 minutos.



Simplicidade e emoção à mesa

(foto: Alexandre Guzanshe/EM)
(foto: Alexandre Guzanshe/EM)

Pastos verdes de se perder de vista formam a bela paisagem do caminho que nos leva a Uberaba, destino desta edição do Sabores de Minas. Descobrir temperos e delícias da cidade do Triângulo Mineiro, a 494 quilômetros de Belo Horizonte, é tarefa das melhores e tem início com uma receita que ultrapassa meio século e guarda história curiosa. Do fogão, quem conta este e outros casos é a uberabense Maria Auxiliadora Dias Facury : "Quando minha sogra veio da Síria para Minas, não tinha forno para fazer esfirras e, por isso, fritava a massa em uma chapa, no fogão a lenha.

Daí surgiu o pastel na chapa". A invenção de dona Augusta Facury agradou tanto que o improviso virou iguaria obrigatória nas reuniões de família e surpreende até mesmo outros descendentes de árabes na cidade. "Perguntei a várias pessoas, mas ninguém nunca comeu nada igual", conta Maria. Amante da culinária árabe, que aprendeu com a sogra, a mineira tenta passar para as outras gerações os segredos das receitas, como o filho, que se arrisca no manuseio da chapa para fritar os pastéis.

Mesa posta, olhares famintos e o toque final: uma rosa colhida no quintal para enfeitar a cozinha. Mais uma história cultivada em família. "Foi dona Augusta quem plantou a roseira. É uma homenagem a ela", fala. Aliando emoção a dotes culinários, o resultado não poderia ser outro: aplausos e suspiros a cada mordida.

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