Ingredientes:
- 1 kg de filé de frango sem osso
- 500 g de patinho moído
- 700 g de arroz branco
- 3 colheres (sopa) de molho inglês
- 30 g de alho amassado (para temperar o frango)
- 150 g de alho triturado e torrado (para acrescentar ao arroz)
- Sal a gosto
- 4 colheres (sopa) de castanha de caju picadinha
- 1 colher de sopa de manteiga
- Cheiro verde a gosto
Pequenanotável:
- De gosto peculiar, a minigeléia vendida em Juiz de Fora é uma graça. Em potinhos de 43 ml, elas são encontradas em sabores como jabuticaba, tangerina, maracujá, manga, amora e a curiosa fruta grumixama. Pode ser comprada no mercado municipal, na feira do Centro, ou direto dos produtores. Confira:Sítio Cafezinho(32) 3222-1181Sítio da Barca(32) 3234-1752
Modo de Preparo:
Em uma panela, refogar o frango no óleo, até que fique bem dourado. À medida em que a carne for secando, pôr o molho inglês, aos poucos, e meio copo de água, ou o suficiente para formar um molho encorpado na panela. Retirar os filés, desfiá-los e reservar. Na mesma panela, refogar a carne moída, acrescentando água para cozinhar. Quando estiver bem sequinha, desligar o fogo e reservá-la. Em outra panela, refogar o arroz com óleo e sal.
Quando estiver torrado, pôr o alho picado e torrado, as carnes e cobrir essa mistura com água. Tampar a panela e, quando secar, colocar mais água, até cobrir o arroz. Deixar secar e desligar o fogo. Torrar a castanha de caju na manteiga e salpicar sobre o prato, juntamente com o cheiro verde.
Segredo das mil e uma noites
"A colônia daqui é imensa. Eles vieram na época da Segunda Guerra, pois estavam sendo perseguidos." Junto com a leva de imigrantes vieram os avós de Hacibe, que, como muitos outros, tiveram um estabelecimento comercial na rua Marechal Deodoro, no Centro da cidade. Quem assume a cozinha do restaurante, apesar de não ter ascendência árabe, é André, que também pesquisa receitas para acrescentá-las ao cardápio.
"Sou descendente de árabe, mas é ele quem sabe da história e da gastronomia", confessa Hacibe. Para garantir o diferencial da casa, os pratos ganham nomes de pessoas e expressões árabes, além de adaptações para agradar o paladar do mineiro, como o arroz marroquino. "A receita original é feita com miúdos de frango e o preparo é mais complicado. Resolvi fazer parecido com a nossa galinhada e o resultado ficou muito bom", conta André.
Para acompanhar, uma boa salada, servida com pães sírios cortadinhos e torrados na manteiga. Culinária de longe que, com paladar inigualável, agrada muita gente das Gerais.