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Estado de Minas Aperitivos

Torresmo com mandioca e polenta frita

Receita fornecida por Ademir Couto de Oliveira, de Juiz de Fora: (32) 3218-7097


postado em 01/07/2008 10:10

(foto: Emmanuel Pinheiro)
(foto: Emmanuel Pinheiro)

Ingredientes:

- 250 g de mandioca

- 200 g de ponta (ponta do toucinho de barriga, corte que fica em cima da maminha)

- 2 colheres (sopa) de manteiga de garrafa

- 1 cabeça de alho

- Sal a gosto

- 1 colher (café) de alecrim

- Cebolinha a gosto

- Óleo para fritar o torresmo

Para a polenta

- 1 copo (tipo americano) de leite

- 1 copo (americano) de fubá

- Meio copo (americano) de farinha de trigo

- 1 pitada de sal

- 1 colher (sopa) óleo

A cor dasaúde:

Hortaliças sempre frescas podem ser encontaradas na Feirinha do Parque Halfeld, no Centro de Juiz de Fora. Imperdível para acrescentar porções de saúde e colorido bem verde a qualquerreceita

Modo de Preparo:

A polenta

Ferver o leite e, ainda no fogo, dissolver a farinha e o fubá. Acrescentar a colher de óleo e o sal, deixando engrossar por cerca de 15 minutos em fogo baixo. Retirar essa mistura da panela e deixar esfriar. Amassar até ficar bem consistente. Fazer rolinhos com pedaços da massa e cortá-los em pequenos cubos de aproximadamente quatro centímetros. Fritar em óleo quente e reservar.

O torresmo

Temperar a carne com alho batido, sal, cebola e alecrim. Em uma panela com óleo suficiente para cobrir os torresmos, fritá-los em fogo baixo, com a pele virada para cima. Deixar a carne nessa gordura por uma noite. Voltar com a panela para o fogo, deixando fritar por mais 15 minutos. Retirar da panela e cortar o toucinho frito em pedaços pequenos. Cozinhar a mandioca e cortá-la em cubos. Colocar, por cima dela, a manteiga de garrafa e a cebolinha.

Servir com a polenta frita.



Sua majestade, o torresmo

(foto: Emmanuel Pinheiro)
(foto: Emmanuel Pinheiro)

O movimento no Bar do Bigode e do Xororó não tem hora para começar. Pode ser de manhã ou à tarde: sempre tem alguém no balcão bebendo uma cerveja gelada e degustando a especialidade da casa: o torresmo que fez fama em Juiz de Fora e atrai todo tipo de gente. Há desde o cliente que veste terno e gravata até o que usa chinelo de borracha. "A gente tenta agradar todo mundo. Se a pessoa chegar e pedir R$ 1 de torresmo, a gente a trata da mesma forma que um que tenha mais dinheiro", conta um dos sócios do bar, Ademir Couto de Oliveira.

Segundo ele, o boteco passou por uma mudança, principalmente no cardápio, para atrair outro tipo de público: as mulheres. Agora, o bar oferece 20 opções de tira-gostos, a maioria acompanhada pela estrela do lugar. Ao todo são 300 kg de torresmo por dia, preparados em oito panelas por Ademir. "Comecei a trabalhar aqui com meu tio. Tinha só 15 anos e ele não me deixava fritar o torresmo, com medo de que eu não fizesse direito.

Aos poucos, fui ganhando a confiança dele." Ademir já cria até pratos novos, como o torresmo de ponta com mandioca e polenta frita, que ainda não foi lançado no bar. "Resolvi usar a ponta porque é o tipo mais pedido, por ter mais carne", diz. Em um cantinho escondido do boteco, ficam os antigos fregueses, que se reúnem para um bom papo ou para festejar alguma data. E é dessa forma que clientes e funcionários se tornaram verdadeiros amigos, em uma relação que só tem espaço para uma conversa animada e, é claro, muito torresmo.

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