(none) || (none)

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas Doces e sobremesas

Doce de leite

Receita fornecida por Guilherme Ciribeli de Resende, de Miraí (32-3426-1292)


postado em 27/05/2016 09:00

Ingredientes:

- 4 litros de leite fresco

- 800 g de açúcar cristal

- 2,5 g de bicarbonato de sódio

Modo de Preparo:

Coar o leite em um pano limpo ou peneira bem fina. Pôr numa panela grande, adicionar o bicarbonato de sódio e mexer com colher de pau. Acrescentar o açúcar e levar ao fogo, sem parar de mexer, para não queimar no fundo da panela. Manter o aquecimento até o ponto, que é obtido aproximadamente duas horas depois de iniciado o cozimento. Para saber o ponto exato, despeje gotas do doce de leite num prato fundo com água até que, ao cair, elas não se dissolvam mais.

A seguir, desligar o fogo e continuar mexendo. Passar o doce para outra panela (fria) e bater, com colher de pau, por dez minutos. Guardar em potes de vidro ou plástico com tampas, higienizados, conservando em local fresco e arejado. Consumir em até 30 dias. Depois de aberta a embalagem, conservar em geladeira.



Puro paladar

Não é de hoje que os viajantes andam à procura de um doce de leite puro, sem complementos, desses que traduzem a alma de Minas e reúnem história, sabor e tradição. Em Miraí, terra do compositor Ataulfo Alves (1909-1969), a procura acaba bem. Há 43 anos, a Doces Mirahy preserva a grafia original pela qual se conhecia a cidade, a 335 quilômetros de Belo Horizonte, e a qualidade dos produtos, que ultrapassaram fronteiras e conquistaram paladares no Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo.

O dono, Guilherme Ciribeli de Resende, lembra um pouco a trajetória do empreendimento, iniciada com o pai, Leônidas Peixoto de Resende, especialista na fabricação de goiabada cascão, lá na primeira metade do século passado. "Os tempos eram outros, tudo bem diferente. Havia uma fornalha, um tacho só, as pás de madeira. Depois, vieram os tachos a vapor, a caldeira, mas sempre conservamos o toque caseiro", afirma.

Uma das dicas preciosas é usar pouco açúcar na massa, "para puxar bem o sabor do leite, que deve ser sempre de qualidade", ensina Guilherme. Não há quem resista em provar vários pedaços e, como "o olho é maior do que a barriga", como diz a voz do povo, todos saem carregados de barras de doce de leite com chocolate, coco, ameixa, amendoim, sem contar os doces de frutas. Sem peso na consciência e querendo mais.

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)