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Estado de Minas Quitandas

Compota de limão tahiti

Receita fornecida por Maria Vanda Alves da Cunha, a Dodora, de Moeda


postado em 11/03/2016 08:50

Ingredientes:

- 5 kg de limão tahiti

- 3 kg de açúcar

- 3 litros de água

- Meia colher (de sopa) de sal

Modo de Preparo:

Lavar os limões. Ralar a casca para retirar o sumo e as imperfeições. Lavar bem e cortar os frutos ao meio, no sentido vertical, divididos em quatro partes. Ferver durante dez minutos, até o miolo ficar mais ou menos macio. Deixar de molho durante dois dias, trocando a água (fria) várias vezes, para tirar o amargor. Retirar o miolo e desprezar. Para fazer a calda, colocar a água no tacho, despejar o açúcar até fazer um xarope bem grosso.

Durante a fervura, surgirá uma espuma escura, que deve ser retirada com escumadeira. Ao mesmo tempo, levar as cascas ao fogo, com água e sal. Assim que estiver quente, jogar fora a água com sal e despejar as cascas em outra água limpa, quente e sem sal. Deixar mais três dias de molho, trocando a água constantemente. A próxima etapa será despejar as cascas no xarope quente, deixando no fogo por dez minutos.

Assim que levantar fervura, retirar imediatamente - cuidado para não ultrapassar esse tempo. Do contrário, os frutos vão endurecer. Pode-se colocar canela no doce.



Doces de família

Moeda, a 65 quilômetros de Belo Horizonte, também é famosa pelos seus doces em compota, barra ou creme. Famílias inteiras se dedicam ao ofício, atraindo admiradores da capital mineira e cidades da região metropolitana. No Sítio Pai Pedro, a cinco quilômetros do Centro, Maria Vanda Alves da Cunha, a Dodora, e seus cinco filhos sabem tudo sobre a arte de fazer sobremesas. Uma das especialidades é a compota de limão tahiti, totalmente artesanal, elaborada em tacho de cobre e fogão a lenha.

Dá gosto olhar a paisagem rural, as matas, as quaresmeiras em flor%u2026 e mais ainda ver toda a família junta, em harmonia. Rapazes e moças, em volta dos pais, acendem o fogo, regulam o leite e colhem os frutos do trabalho. Dodora conta que aprendeu a lidar com os doces ainda adolescente, seguindo os sábios ensinamentos da avó e da mãe. Entendendo do riscado, ela diz que faz tudo "no olho", o que para bom entendedor significa pôr a mão na massa sem medir ou pesar ingredientes.

A experiência fala mais alto. "Quando comecei, perdia muito material, mas com o tempo aprimorei e acertei", conta Dodora, que já fez, com os filhos, cursos profissionalizantes oferecidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). Realmente, família que trabalha unida

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