Ingredientes:
- 1 chester de 3 kg
- 3 colheres (sopa) dealho e sal
- Meio copo (tipo americano) de vinho branco suave
- 1 copo (tipo americano)de água
- 1 colher (café) noz-moscada
- 1 colher (sopa, rasa)de ervas finas moídas
- 200 g de azeitonassem caroço
- 1 cabeça de cebola fatiada
- 3 colheres (sopa) demargarina
- 3 litros de água
- Suco de dois limões
- Folhas de alface
Para a decoração
- Cheiro verde
- 1 cacho de uva rosada
- 20 cerejas
- Papel alumínio
Material
Ondeficar:
Central Palace (31) 3852-1818
Modo de Preparo:
De véspera, tirar o chester da embalagem e retirar os miúdos que estão na parte interna da ave. Em seguida, para limpar bem, deixá-la de molho com três litros de água e suco de dois limões, de um dia para o outro, na geladeira. O caldo será desprezado. No dia seguinte, três horas antes de assar a ave, colocar em um recipiente o alho, o sal, as ervas finas, o vinho branco, um copo de água, noz moscada e misturar bem.
Por último, acrescentar as azeitonas e a cebola. Misturar. Com uma faca de ponta fina, fazer 20 furos em diversas partes do chester. Com uma colher (sobremesa) regar esses furos com o caldo do tempero e preencher com as azeitonas e a cebola. Em seguida, untar o chester com margarina. Cobrir com papel alumínio e levar ao forno por uma hora. Retirar o papel e deixar mais 30 minutos no forno, até dourar.
Servir o assado com farofa e decorar com alface, cheiro verde, uvas e cerejas.
Tempero de solidariedade
O sapato preferido na janela e a espera incansável da ilustre visita de Natal. Ser criança nesta época do ano é acordar cedo no dia 25 e procurar embaixo da árvore enfeitada o presente do bom velhinho. Mas, e quando ele não vem? Maria Fernanda Maciel Lopes, de João Monlevade, a 120 quilômetros de Belo Horizonte, no Vale do Aço, faz questão, que todos os anos crianças carentes de creches e hospitais da cidade tenham, na noite de Natal, seus pedidos atendidos."Recebo as cartinhas e faço o possível e o impossível para presenteá-las", conta. Solidariedade que aprendeu com o avô, na infância. "Ele se vestia de Papai Noel, enchia o saco de presentes e distribuía para a garotada", conta. Hoje, ele, aos 93 anos, não se veste mais como bom velhinho, mas a lição tornou-se marcante. "Ver o sorriso da meninada é a grande magia natalina", confessa Maria Fernanda. Outra lembrança da infância que ela faz questão de manter viva é o famoso chester à moda mineira, servido com salada, cheiro verde, uvas e cerejas.
"Não tem jeito: é o verdadeiro sabor do Natal. Na minha mesa, é tradicional", conta. Segundo ela, o prato não tem segredos, a não ser na hora de degustar: "O ideal é estar de bem com a vida e desejar coisas boas ao próximo. O gosto fica ainda melhor". Receitas para serem eternizadas na boa mesa e no coração de todos nós.