Ingredientes:
- 1 kg de costela de boi
- 500 g de mandioca
- 1 tablete de caldo de carne
- Sal a gosto
- 2 cenouras picadas
- 1 molho de cheiro-verde
- 1 molho de salsinha
- 1 lata de ervilha
- 3 tomates picados
- 1 colher (de sopa, cheia) de massa de tomate
Modo de Preparo:
Numa panela contendo água, cozinhar, durante uma hora, a costela com o caldo de carne, o sal e a massa de tomate. Reservar. Em outra panela, cozinhar a mandioca cortada em cubos. A cenoura também deve ser cozida em separado. Juntar a mandioca e a cenoura à costela, adicionando a cebola cortada, o cheio-verde e a salsa. Deixar ferver bem. Por último, acrescente a ervilha.
Para esquentar o paladar
Na boa mesa mineira, principalmente nas épocas mais frias, não pode faltar a vaca-atolada. Antes de degustá-la, que tal saber de onde vem nome tão curioso? Bem, há duas versões. A primeira se relaciona à aparência do prato: as costelas mergulhadas no caldo grosso. A outra remonta aos tempos coloniais, já que a vaca-atolada é antiga como a história de Minas. Os tropeiros que se dirigiam às áreas de mineração levavam, no embornal, carne mergulhada na gordura, o que garantia alimento por muito tempo, sem deteriorar.Ao longo da Estrada Real ou de rios, passavam pelas chamadas rotas da mandioca, podendo colher as raízes e misturá-las, cozidas, às carnes. Aí teria nascido a receita que atravessou os séculos. Em Monte Sião, a 469 quilômetros de Belo Horizonte, o Restaurante Sabor de Minas, que fica atrás da prefeitura, no Centro, oferece todo tipo de comida mineira. E a grande estrela das sextas-feiras é exatamente a vaca-atolada.
O cozinheiro Isaías Braz Vilela, de 21 anos, usa os ingredientes originais e dá uma incrementada com cenouras, ervilha, salsinha, tomates e outros aditivos. Uma comida, sem dúvida, para ficar na história!