Ingredientes:
- 1 frango caipira
- 1 kg de palmito brejaúba cortado em rodelas finas ou o palmito de sua preferência
- 2 dentes de alho amassados com 1 colher (sopa) de sal
- 1 tablete de caldo de galinha
- 3 colheres (sopa) de óleo
- 1 litro e meio de águaCebolinha, salsa e pimenta a gosto
Lingüiças:
- As lingüiças do Açougue Puríssima Minas são famosas em toda região e usadas na maioria dos restaurantes de Muriaé. Elas são encontradas em grande variedade, como a recheada com provolone e azeitona preta, temperada com pimenta ou ao vinho. No açougue, há também diversos pratos prontos, congelados. Contatos: (32) 3722-5326 e (32) 3721- 2000.
Modo de Preparo:
Dividir as partes do frango. Em uma panela, refogá-las no óleo com alho e sal. Quando começar a corar, pingar, aos poucos, 400 ml de água. Reservar. Em uma panela de pressão, pôr o restante da água, o caldo de galinha, o palmito e deixar cozinhar por 10 minutos, após dar pressão. Despejar o palmito com o caldo na panela em que foi feito o frango, levar ao fogo e misturar os ingredientes. Acrescentar a pimenta, a salsa e a cebolinha.
Coisas boas da terra
Murié também é reduto de belezas naturais. A Cachoeira da Fumaça, a 27 quilômetros da área urbana, fica praticamente no quintal de Éder Alves Ferreira que, com a mulher, Adaisy, oferece deliciosas iguarias aos visitantes. A especialidade da casa é o frango caipira, servido com macarrão, ao molho pardo, batata ou com o legítimo palmito brejaúba, uma preciosidade colhida nas matas da região. O casal vive embalado pelo calmante som da cachoeira há muitos anos.Este privilégio já justifica a receptividade e simpatia com as quais recebem as visitas. Contudo, é o gosto pela cozinha que faz com que ambos não tirem o sorriso do rosto. "Gosto de cozinhar e mais ainda de lavar vasilhas", conta Éder, para a surpresa dos que fogem do trabalho doméstico. Eles bem que tentaram levar uma vida na cidade, mas desistiram e é lá, perto da Fumaça, onde nasceram, que pretendem passar o resto de seus anos.
O fogão a lenha é comandado por Adaisy e quando a brejaúba faz parte do cardápio, é Éder quem sai á procura da iguaria: "Este palmito dá em uns coqueiros pequenos e tem muitos espinhos. É preciso saber tirá-los. Ele é nativo e difícil de ser encontrado. Tem que dar sorte", explica. E por sorte, nossa equipe chegou num dia em que havia brejaúba, servida com fartura, como acompanhamento de frango caipira.
Agradecimentos à terra pela riqueza produzida para o nosso paladar.