Ingredientes:
Para a massa
- 1,5 kg de farinha de trigo
- 200 ml de óleo
- 400 ml de água
- 400 ml de leite
- 2 colheres (de sopa) de açúcar cristal ou refinado
- 2 colheres (de sopa, rasas) de sal
- 4 colheres (de sopa, cheias) de fermento biológico
Para o recheio
- 1,5 de carne bovina moída
- 500 g de tomate
- 500 g de cebola
- Caldo de quatro limões
- Sal e alho a gosto
Ondeficar:
Serraverde (parque) (35) 3364-1900
Fazenda Vale da Mantiqueira 3373-1188
Modo de Preparo:
A massa
Misturar a farinha de trigo, o óleo e o sal. Reservar. Em uma panela, mornar o leite, a água e o açúcar. Tirar a panela do fogo e acrescentar o fermento. Juntar essa segunda mistura à primeira e sovar bastante sobre uma superfície lisa. Ainda com as mãos, fazer bolinhas e pôr sobre uma mesa forrada com plástico. Cobrir com outro plástico e pôr uma toalha por cima. Deixar descansar por 30 minutos.
O recheio
Picar em cubinhos o tomate, sem as sementes, e a cebola. Misturar à carne crua e adicionar o tempero e o caldo dos limões. Deixar descansar durante 30 minutos e espremer com as mãos, para tirar o excesso de caldo.
A montagem
Pegar a bolinha, abri-la na palma da mão, pôr o recheio e modelar em forma de trouxinhas ou triângulo, fechado-as em cima. Pincelar com gema de ovo e pôr para assar em forno pré-aquecido (180 graus), de 15 a 20 minutos. Rende 40
Esfirras.
O mundo com gosto de minas
Influência árabe, portuguesa, italiana ou baiana, mas sempre com o inconfundível sotaque mineiro. Nas cidades do circuito da Mantiqueira, as cozinheiras e quituteiras levam a sério a internacional fusão de temperos e, com muita sabedoria, fazem a sua interpretação particular das receitas. É o caso da esfirra feita por Vânia Guimarães Luz Dotti, de Pouso Alto, a 409 quilômetros de Belo Horizonte. De forma perfeita, cor dourada, sabor e aroma deliciosos, o salgado, na hora do lanche ou de qualquer refeição, faz a festa para os sentidos.É boa de olhar e, claro, de devorar. Fogão não tem mistério para Vânia, que aprendeu a cozinhar cedo e a ouvir os sábios conselhos da mãe. Sabe que carinho, um pouco de técnica e gosto são elementos suficientes para o prato não desandar. Enquanto prepara a esfirra, a quituteira conta que segue alguns rituais sagrados, como desidratar a carne com a ajuda de limão, antes de espremer bem para sair todo o caldo.
O marido José Carlos observa e aplaude, certo de que show maior não há. Como se fosse uma carta na manga, Vânia ainda apresenta os seus pastéis de Santa Clara, criação portuguesa que, em Pouso Alto, encontrou mãos de fada para o preparo.