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Estado de Minas Quitandas

Cocada com calda de jabuticaba

Receita fornecida por Lázara da Piedade Camponês, de Sabará: (31) 3671-5866


postado em 12/08/2016 08:40

Ingredientes:

- 1/2 litro de jabuticaba

Para o suco concentrado

- 2 copos de água

Para a cocada

- 1 coco ralado (em fiaposou em tiras finas)

- 4 copos de açúcar

- 1/2 copo de suco concentrado de jabuticaba

Ondeficar:

(Arraial Velho)Pousada Santana (31) 3671-5050

Modo de Preparo:

O suco

Lavar as jabuticabas, apertá-las e pôr para ferver (com casca, caroço e caldo), com dois copos de água, durante cinco minutos. Desligar e deixar esfriar. Coar na peneira. Reservar.

A cocada

Levar ao fogo o açúcar e o suco concentrado. Quando começar a borbulhar (sem mexer), adicionar o coco. A partir daí, não parar de mexer. Quando começar a engrossar, desligar o fogo. Bater a massa quente (como se bate um bolo), até que fique pesada e leitosa. Virar às colheradas em superfície de mármore, untada com manteiga. Deixar esfriar e secar. Rende 20 unidades.



Guardiãs da boa mesa

Desta vez, os viajantes foram ainda mais longe em busca de receitas e saborosas histórias da culinária mineira. Com entusiasmo, mergulharam no tempo e atravessaram três séculos para visitar as primeiras vilas do ouro, nas quais a tradição comanda as cozinhas e o tempero cativa à primeira vista. A jornada começa em Sabará, antiga Vila Real de Nossa Senhora da Conceição de Sabarabussu, que tem beleza e delícias de sobra no Arraial Velho, a cinco quilômetros do Centro da cidade na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Nessa comunidade, protegida pela Igreja de Sant%u2019Anna, as doceiras e quitandeiras são guardiãs da memória gastronômica e elaboram pratos no fogão a lenha que atraem turistas o ano inteiro. As irmãs Marta Janete Camponês Avendanha e Lázara da Piedade Camponês aproveitam a jabuticaba, fruta-símbolo do lugar, para fazer uma calda e valorizar as conhecidas cocadinhas. Ninguém resiste à textura, cor e sabor.

Marta também é craque no preparo do feijão vermelho, alimento suculento, tingido pelo colorau e alvo de olhares gulosos. Esperta, passa barro na parte externa das panelas, antes de levá-las ao fogo, para não ficarem pretas de fumaça. Na sua casa, na Rua Paracatu, ela serve um sortido café da manhã, por encomenda, mas o feijão vermelho rouba a cena. "Tem gente que prefere ele puro, e deixa as quitandas de lado", comenta, com satisfação.

Para não fugir à regra, os viajantes se lambuzam com as cocadinhas. O Arraial Velho tem mais a oferecer, é só esperar.

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