Ingredientes:
- 1 kg de filé de pintado
- 200 g de mussarela fatiada
- 100 g de mussarela ralada
- 500 g de batata
- 400 ml de extrato de tomate
- 1 cebola ralada
- 1 xícara de leite
- 1 molho de cheiro verde
- Óleo para fritar
- Ovo e farinha de rosca para empanar
- Alho, pimenta verde (ou pimenta-do-reino) e sal a gosto
- 2 colheres (de sopa, rasas) de margarina
- 500 ml de água
Modo de Preparo:
Lavar e temperar os filés de pintado. Empanar, passando-os no ovo mexido e na farinha de rosca e fritar no óleo bem quente. Para o molho vermelho, refogar uma colher de margarina, a cebola ralada e o extrato de tomate. Acrescentar água. Deixar ferver por uns 15 minutos. Para o purê, cozinhar a batata, amassar e levar ao fogo, juntamente com a xícara de leite, a mussarela ralada e uma pitada de sal, até atingir a consistência desejada.
Colocar os filés num refratário, cobrir com a mussarela fatiada, jogar o molho vermelho e assar, a 180 graus, por cerca de 20 minutos. Tirar do forno, colocar o purê em volta e servir. Decorar o prato com batata sotê (numa frigideira, passar algumas batatas cozidas na margarina e cobri-las com cheiro verde). Servir com arroz branco.
Fonte de vida
Chegamos ao vértice do Triângulo Mineiro, formado pelo encontro dos rios Grande e Paranaíba. Pois se Minas não tem mar, por suas veias corre água doce em abundância. Desta vez, seguimos em direção ao Paranaíba. Com a nascente na serra da Mata da Corda, ele faz a divisa natural do Estado com Goiás e Mato Grosso do Sul. É fonte de vida, de alimento, de transporte e, claro, de boas histórias. Vamos para a parte alta do "nariz de Minas" e nossa primeira parada é em Santa Vitória, a 794 quilômetros de Belo Horizonte.Cidade pacata, com pouco mais de 16 mil habitantes - a aproximadamente 15 quilômetros do leito do Paranaíba -, onde fomos recebidos por Síria Arantes de Oliveira, de 55 anos, com a mesa farta. E não podíamos deixar de começar este guia com uma receita de peixe. E exclusiva. Na região, são encontrados peixes como o tucunaré, a tilápia, a caranha e o pintado. "Inventei o prato há uns oito anos, na época da Semana Santa.
Queria diversificar e, como morei em Cuiabá (MT), acabei influenciada por uma receita mato-grossense", revela ela. Na cozinha, Maria da Glória Barbosa, de 42, põe em prática os ensinamentos de Síria.