Ingredientes:
- 500 g de queijo canastra
- 200 g de manteiga
- 2 pratos rasos de mandioca ralada, crua
- 1 dúzia de ovos
- 1 prato raso de açúcar
- 1 pitada de fermento em pó
- 1 pitada de sal
Material: Folhas de bananeira
Modo de Preparo:
Descascar e ralar a mandioca. Numa bacia, misturar todos os ingredientes, frios, menos a manteiga, que deverá estar quente. Amassar e colocar de duas a três colheres da massa num pedaço de folha de bananeira. Enrole e feche, virando as extremidades para baixo. Assar em forno bem quente, de preferência em fogão a lenha, durante uma hora e meia. No fogão a gás, também pode ser feito, numa temperatura de 240 graus.
O joão-deitado fica bom quando as pontas estiverem douradas.
Para deitar e rolar
São Roque de Minas parece ser mesmo a cidade de nomes criativos e inusitados para alguns pratos de sua culinária. Depois do lobozó, é a vez do joão-deitado. Como no primeiro caso, ninguém sabe de onde surgiu tal denominação, mas quem se importa? Parecido com um cubu - aquele alimento feito de milho, usado pelos antigos tropeiros que seguiam rumo ao interior de Minas, até o início do século XX -, o joão-deitado é feito do queijo canastra.Tereza Emília de Lima Faria, a dona Emilinha, de 58, sempre tem a quitanda em casa para agradar a família. O queijo canastra, aliás, merece uma atenção especial nesta viagem, já que os primeiros registros sobre sua fabricação remontam a 1860, conta João Carlos Leite, proprietário da Agro Serra, localizada a um quilômetro do Centro. Ele diz que a região é a única do País que faz o produto genuíno, com um sabor e processo de maturação, em ambiente natural, que só a Serra da Canastra pode conferir.
Para garantir o padrão de qualidade, ele exige o leite de rebanho sadio e água de qualidade, entre outros fatores de excelência. Na fazenda, o funcionário João Branco faz também o canastra real, de até seis quilos, que não pára de conquistar admiradores.