Ingredientes:
- 500 g de costelinha de porco
- 50 ml de mel
- 3 folhas de louro
- 2 cebolas picadas
- 50 ml de azeite
- Sal e pimenta-do-reino a gosto
- 1 pitada de pimenta-calabresa
- Meia pimenta-dedo-de-moça
- Tomilho e alecrim a gosto
- 700 ml de suco de laranja
- 1 colher (sopa) de manteiga de garrafa
- 1 fio de azeite
História:
- O irmão de Tiradentes foi quem deu início à produção da Cachaça Século 18, na Engenho Boa Vista, em Coronel Xavier Chaves, município vizinho a São João del-Rei, nos Campos das Vertentes, a 174 quilômetros de BH. Hoje, quem dá continuidade ao processo, feito da mesma maneira há quase 200 anos, é Rubens Chaves, que abre a fazenda todos os sábados para degustação da branquinha. Contato: (32) 3357-1274.
Modo de Preparo:
Pôr os ingredientes em uma vasilha, reservando uma colher de mel e 200 ml do suco de laranja. Deixar marinar na geladeira de um dia para o outro. Em uma panela, selar a costelinha na manteiga e no azeite e acrescentar, em seguida, o caldo do marinado já coado. Cozinhar por 40 minutos e, à medida que secar, acrescentar o restante do suco da laranja. No momento de servir, despejar a colher de mel por cima da costelinha para finalizar.
A arte da boa mesa
As edificações do Teatro Municipal de São João del-Rei datam de 1893 e despertam olhares de quem passa pela Avenida Hermílio Alves, no Centro. Mas o teatro não é um cartão-postal parado no tempo: suas atividades continuam a todo vapor, com artistas entrando e saindo da cidade. Talvez não com toda a pompa e o glamour do século 17, mas ainda despertando risos, lágrimas e fantasias dos admiradores da arte.E é ao lado do prédio, envolto por essa atmosfera, que fica o Restaurante Entreatos, onde, por trás das cortinas e em cima do palco se apresenta a arte da boa gastronomia para uma platéia formada por incansáveis apreciadores. O ator principal entra em cena: uma costelinha ao molho de laranja, que chega como manda o roteiro mineiro: ao lado da couve, do arroz, do tutu e, é claro, da nossa boa cachaça.
Esses, mais que atores coadjuvantes, são peças fundamentais para arrancar os suspiros finais. Quem ensaia todo o espetáculo de sabor é o chefe de cozinha são-joanense Cristiano Souza Matta. Ele nos abre as portas do Entreatos, mostrando cada parte do espaço, decorado com artesanato local, o que contribui ainda mais para dar o tom da arte ao restaurante. Costelinha provada, encerra-se o primeiro ato.
É hora dos aplausos, dos elogios e de partir para outros espetáculos que aguardam os visitantes nesta cidade surpreendente.