Ingredientes:
Para a massa
- 1 copo (americano) de leite morno
- 1 copo (americano) de água morna
- 2 ovos
- 2 colheres de manteiga
- 1 colher (sobremesa) de sal
- 2 colheres (sobremesa) de açúcar
- 100 g de fermento biológico
- 1 colher (sopa) de óleo
- 1 kg de farinha de trigo
Para o recheio
- 1 kg de carne bovina moída
- 6 tomates picados
- 2 cebolas picadas
- 200 ml de iogurte natural
- Cheiro verde, sal, pimenta-do-reino e limão a gosto
Recheio:
- A batata recheada é o carro-chefe do Café Del Rei, que atrai grande freguesia na movimentada Avenida Tiradentes. São 14 tipos de recheios de dar água na boca. A casa também tem variedade de drinques, massas e tira-gostos. Delicie-se: (32) 3371-1368.
Modo de Preparo:
Para a massa, misturar os ingredientes e amassar bem. Dividir a mistura em pequenas porções, aproximadamente do tamanho de uma cebola média, e deixar descansar por 10 minutos. Abrir as porções de modo que fiquem bem finas. Misturar os ingredientes do recheio e pôr a quantidade desejada em cada porção da massa aberta. Fechar as esfirras, unindo as extremidades no centro, de modo que fiquem triangulares, e levá-las para assar, em forno aquecido a 200 graus, até que fiquem douradas.
Encanto das arábias
Depois de suspirar com as receitas da culinária italiana, a equipe faz um vôo mais longo, sem sair de Minas, é claro. Próximo destino, os contos das mil e uma noites: a terra de quibes, esfirras, charutos enrolados em folha de uva e tantas outras iguarias que há muito tempo já até fazem parte de nosso cotidiano. Em São João del-Rei, a influência árabe vem de algumas famílias de imigrantes como a Haddad, muito bem representada quando o assunto é gastronomia.Uma das descendentes é Ivone Haddad, responsável por uma das esfirras mais saborosas da cidade. Ivone vive em uma casa grande e antiga, herança da família, assim como as receitas da rica cozinha árabe. Dentro das possibilidades, a tradição é mantida nos pequenos detalhes, mas nem sempre os ingredientes das receitas são acessíveis e o jeito é improvisar. "Para o recheio da esfirra de carne, usamos a coalhada, mas, na falta, pode-se fazer com iogurte", ensina.
Mas algumas coisas são insubstituíveis e a família não abre mão da chamada manteiga síria, usada em várias receitas, como a de quibe assado. "Tem que ser feita com manteiga da roça. A gente derrete, côa e guarda fora da geladeira", conta. Rodeada por sobrinhas e pela irmã, Ivone serve a iguaria e a cena é de se guardar na memória: uma mesa repleta de esfirras quentinhas, que perfumam a casa com a melhor das fragrâncias.
O olfato pede, o paladar obedece e todos agradecem.