Ingredientes:
- 1,5 kg de suã de porco
- 1,5 litro de água
- 500 g de arroz cru
- 300 g de vagem
- 1 cebola ralada
- 1 lata de ervilha
- 2 molhos de cheiro verde
- 1 tomate
- 1 pimentão
- 1 lata (pequena)de palmito
- 3 cenouras picadinhas
- 1 xícara (chá) de óleo
- Tempero alho e sal a gosto
Ondeficar:
Pousada Solar Chiaini (32) 3371-9446
Modo de Preparo:
Cortar a suã em pedaços e lavá-la bem, deixando escorrer. Temperar com alho e sal, refogar, sem deixar corar muito. Acrescentar a água e deixar cozinhar durante 20 minutos na panela de pressão. Cortar os legumes em pedaços pequenos, com exceção do palmito, e adicioná-los à suã. Em outra panela, torrar o arroz, e acrescentar à suã. Conferir o tempero. Tampar a panela e deixar secar. Quando estiver seco (em torno de 15 minutos), pôr o cheiro verde e o palmito.
Porção para quatro pessoas.
Passado com gosto de presente
Os viajantes chegam a São João del-Rei, no Campo das Vertentes, trilhando o Caminho Velho da Estrada Real, pelo qual escoavam, nos séculos 17 e 18, riquezas minerais em direção a Paraty e Rio de Janeiro. A cidade do Circuito dos Inconfidentes tem história rica e monumentos, comentam os viajantes, enquanto admiram a paisagem e procuram um lugar para tomar uma cervejinha e jantar. Seguindo as indicações, o grupo chega ao Bar do Paulinho, na Rua Expedicionário Batista Rios, 536, no Bairro Matozinhos, conhecido pelos prêmios em competições culinárias regionais.Soldador elétrico que trocou o ofício pela cozinha, Paulo Cecílio dos Santos, de 52 anos, herdou o estabelecimento do pai, Juca Padeiro, e mantém, há 30 anos, a qualidade e o tempero da comida. Simpático, Paulinho sugere, para jantar, o roupa velha, prato à base de suã de porco, com arroz e legumes. Lendo assim, que ninguém pense se tratar de uma mistura engordurada. Na verdade, é atraente e suculento.
A carne mais parece bisteca. Na cozinha, a sua mulher, dona Terezinha, dá os últimos retoques no roupa velha. "Na década de 1970, havia uma bar da cidade que servia o prato. Dava fila na porta", conta Paulinho, com uma ponta de saudade. Mas, diante da travessa colorida, não é preciso saudosismo. Vale mais o presente, aqui e agora, e o prato fumegante sobre a mesa. Ao ataque, companheiros, porque esse jantar está bom demais!