Ingredientes:
Para a massa
- 1 kg de farinha de trigo
- 30 g de fermento biológico
- Meio litro de leite morno
- 1 colher (sopa) de açúcar cristal
- 1 ovo
- 1 pitada de sal
- 1 copo (tipo americano) de óleo
Para o recheio
- 1 kg de carne moída
- 1 cebola média picada
- 1 molho de cebolinha
- 1 molho de salsinha
- 1 dente de alho picado
- Sal a gosto
- 1 colher (sopa) de óleo
Material
- 1 chapa de ferro para levar ao fogo
Saboroso
:
- O requeijão em barra feito por Antônio Marçal, de Uberaba, tem sabor e aparência diferenciados e apetitosos, graças ao processo de fritura na manteiga. O produto pode ser encontrado no mercado municipal, em feiras e comércios de Uberaba. Contato: (34) 9127-3035.
Modo de Preparo:
Para a massa, misturar, em uma bacia, o fermento, o açúcar, uma xícara (chá) de leite e cinco colheres (sopa) de farinha de trigo. Deixar descansar por 10 minutos. Pôr o restante dos ingredientes, amassando bem até a massa ficar macia. Fazer bolas com a massa, do tamanho de uma cebola grande, e deixar descansar por 40 minutos, cobertas com um pano. Para o recheio, refogar, no óleo, o alho, a carne, seguida pelos demais ingredientes e deixar no fogo até que a mistura fique seca.
Abrir as bolas de massa, rechear e fechar formando um triângulo, como se fossem esfirras, unindo as extremidades no centro. Deixar descansar por mais 40 minutos. Pôr a chapa no fogo e pôr uma concha de óleo. Quando estiver quente, pôr a quantidade de pastéis que couber. Deixar dourar dos dois lados e nas laterais.
Improviso de bom gosto
Pastos verdes de se perder de vista formam a bela paisagem do caminho que nos leva a Uberaba, destino desta edição do Sabores de Minas. Descobrir temperos e delícias da cidade do Triângulo Mineiro, a 494 quilômetros de Belo Horizonte, é tarefa das melhores e tem início com uma receita que ultrapassa meio século e guarda história curiosa. Do fogão, quem conta este e outros casos é a uberabense Maria Auxiliadora Dias Facury : "Quando minha sogra veio da Síria para Minas, não tinha forno para fazer esfirras e, por isso, fritava a massa em uma chapa, no fogão a lenha.Daí surgiu o pastel na chapa". A invenção de dona Augusta Facury agradou tanto que o improviso virou iguaria obrigatória nas reuniões de família e surpreende até mesmo outros descendentes de árabes na cidade. "Perguntei a várias pessoas, mas ninguém nunca comeu nada igual", conta Maria. Amante da culinária árabe, que aprendeu com a sogra, a mineira tenta passar para as outras gerações os segredos das receitas, como o filho, que se arrisca no manuseio da chapa para fritar os pastéis.
Mesa posta, olhares famintos e o toque final: uma rosa colhida no quintal para enfeitar a cozinha. Mais uma história cultivada em família. "Foi dona Augusta quem plantou a roseira. É uma homenagem a ela", fala. Aliando emoção a dotes culinários, o resultado não poderia ser outro: aplausos e suspiros a cada mordida.