(none) || (none)

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas Doces e sobremesas

Docinho na palha

Receita fornecida por Rita Oliveira Campos, comunidade de Jequitibá, em Virgem da Lapa


postado em 17/06/2016 09:10

Ingredientes:

- 4 litros de leite

- 1 rapadura

- 1 coco ralado

Modo de Preparo:

Raspar a rapadura com uma faca. Em um tacho, ferver o leite, juntar as raspas, o coco ralado e mexer, durante duas horas. O ponto será obtido quando a massa começar a se soltar do fundo da panela. Com o doce ainda quente, fazer bolinhas do tamanho de bolas de gude das maiores - molhar sempre as mãos, para não queimá-las. Para fazer a embalagem, dividir uma palha de espiga de milho, seca, e pôr o doce no meio, já frio, enrolando-a em seguida.

Torcer a parte de cima da palha, como se fosse papel de bala, virá-la para baixo unindo com a outra extremidade. Para arrematar, dar uma ligeira torcida nas duas pontas e fechar.



Delicadeza do sertão

A viagem é longa e o coração dispara em busca de novas emoções gastronômicas. Nas cidades e povoados do Vale do Jequitinhonha, a casa está sempre aberta, o fogo aceso e a comida se multiplica para que todos compartilhem da mesa, em harmonia. Resta ao visitante desfrutar da boa hospitalidade e conhecer receitas com o poder de transformar um simples café da tarde em momento sublime. A jornada pela região de sabores marcantes e rico artesanato começa na comunidade de Jequitibá, em Virgem da Lapa, a 716 quilômetros de Belo Horizonte.

Sentada em um tamborete, Rita Oliveira Campos, de 56 anos, dobra a palha de milho e embala os docinhos feitos com rapadura, um confeito que ela aprendeu seguindo a intuição. Os minutos passam, dobra daqui, puxa dali e está pronto mais um cento de docinhos na palha, que têm público cativo, todos os sábados, na feira da cidade vizinha de Araçuaí. Mas antes de chegar a resultado tão delicado e vistoso, as mãos de Rita penam um bocado.

"A massa deve estar quente, do contrário não dá para moldar as bolinhas", ensina a doceira, que recorre a um expediente para não se queimar: de vez em quando, molha as mãos na torneira e volta ao batente. No fim do dia, dá gosto ver, na bandeja arrumada, as pequeninas obras de arte que traduzem a dedicação de Rita, e saber que outras surpresas nos aguardam.

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)